O que era euforia antes do jogo contra o Fluminense virou desânimo. O time estava confiante contra um Fluminense desfalcado e a 5 partidas sem vencer. Infelizmente o futebol não é uma ciência exata, logo, resultados inesperados acontecem. Claro que muito deste resultado teve a influência direta do senhor Héber Roberto Lopes. Este cidadão deve ter feito o curso de arbitragem por correspondência para ser tão mau árbitro. Faltas e um pênalti ESCANDALOSO no Jonas foram sonegados do nosos lado. Faltas a favor do Grêmio, só no meio campo. Raramente alguma falta perto da área. Deixou o time do Grêmio tão amarelado quanto sua camiseta, devido à distribuição indiscriminada de cartões.

Larápio, digo, árbitro a parte, o Grêmio não apresentou um bom futebol. Faltou, veja você, Rochemback para ser o cão de guarda da meia-cancha tricolor ao lado do "Pastor Alemão" Adilson. Souza e volância são incompatíveis. Souza já é famoso por dribles desnecessários em que muitas vezes perde a bola armando contra ataques para o time adversário. Não foi diferente ontem. Na minha opinião o meio campo tinha que ser Ferdinando e Vilson, deixando o Ferdinando que é mais brucutu na primeira função com o Vilson que tem um toque de bola um pouco mais refinado saindo mais. Douglas não esteve bem. Pouco fez ontem durante o jogo. André Lima perdeu um gol feito em posição legal e Jonas bem que tentou mas sua ansiedade e fome de bola não contribuíram pra que algo bom saísse de seus pés.

Resumindo, ao enfrentar o time de Nelson Rodrigues, acabamos por dar de cara com Sobrenatural de Almeida. Perdemos uma posição na tabela o que de certa forma colocou uma água no nosso chopp. O que dá ainda alento é o fato de que a parte de cima da tabela está completamente embolada. Uma vitória pode significar um salto na colocação. Ainda dá para ir para a Libertadores. Temos chances. Se isso é ilusão, não sei, pode até ser. Mas prefiro pensar assim, afinal de contas, estamos falando do GRÊMIO.

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Digamos que o fato positivo da noite foi assistir o jogo com o Dr. Adalberto Preis em uma agradável janta onde cada lance do jogo o fazia contar uma de suas inúmeras histórias sobre o Grêmio. Aula de futebol como essa não tem preço.

Que GREnal é um clássico onde não se pode fazer previsão, isto é fato. Porém, este clássico específico tinha a cara do Grêmio. Afinal de contas, possuir quase 80% de aproveitamento no returno do BR'10 por si só é uma baita vantagem. Para um primeiro GREnal como técnico, Renato (prostem-se, infieis!) se saiu bem. A leitura dele do jogo foi correta: amassamos o adversário mas pecamos por não matar o jogo quando podíamos. Tivemos pelo menos 2 chances claras de gol com Douglas que hoje apresentou um futebol de Fábio Santos, enquanto Fábio Santos foi brilhante, fazendo uma partida de Douglas. Jonas é artilheiro, isto é fato. Mas ele precisa ser cobrado de forma mais contundente. Teve oportunidades de matar o jogo e ser mais objetivo mas não fez nem um, nem outro.

Tirando Jonas e Douglas que não renderam o que poderiam, o resto do time mais uma vez deu mostras do porque desta subida alucinante de rendimento. Não faltou raça, tampouco indignação de um Grêmio disposto a mostrar aos símios-lacustres-de-bunda-vermelha-PIFA com quantos paus se faz uma jaula pra macaco. André Lima (de novo ele) guardou o seu gol e está fazendo com que a torcida, por enquanto, não sinta falta de Borges.

Preciso falar novamente no Fábio Santos. Criticado, alvo da nossa ira e muitas vezes das vaias dos comedores de amendoim, fez uma partida de luxo, coroada com um gol com cara de "essa bola vai entrar por bem ou por mal". Alcançou sua redenção momentânea no GREnal. Todavia, fosse ele, eu não me empolgaria muito pois esta atuação não pode ser exceção e sim a regra. Ele também não pode se esquecer que o elenco tem Lúcio (que novamente jogou muito bem) e Gilson no cangote dele. Pessoalmente, o que me faz dar crédito ao Fábio é que ele é um cara que baixa a cabeça e tenta trabalhar para mostrar resultado, ao contrário de outros que não tiram nunca o chinelinho e ficam ameaçando os vizinhos quando estes reclamam do som alto de suas festinhas no condomínio.

O que fez este clássico descer quadrado na goela de nós Gremistas foi o resultado do jogo frente a um cenário que conspirava inteiramente a favor do Grêmio. Esqueçamos o árbitro-vedete-de-cabelo-ceboso, o Francisco "conselheiro-colorado-presidente-da-FGF" Noveletto e tantos outros personagens da máfia símia. Deixamos de ganhar por não matarmos o jogo quando podíamos. Embora muitos venham a dizer que a expulsão de Rochemback foi determinante para o resultado, eu prefiro deixar este empate fora da conta do capitão. Ele jogou bem e mesmo cometendo o pênalti e sendo expulso, tentou defender a honra do Grêmio durante o jogo. Infortúnios acontecem. Não foi a primeira e nem será a última vez que passaremos por isso.

Mas vamos em frente que apesar do resultado indesejado, estamos a 1 ponto da zona da LA. E vamos combinar que para o cenário que tínhamos no início do ano, nosso atual momento merece comemoração. Agora vamos pensar no Fluminense. Temos mais esta pedreira pela frente em busca de uma vaga na LA'11.

Enquanto isso, seguiremos contando há quanto tempo o larápio-mór da arbitragem gaúcha continuará na ativa ludibriando quem achava que tinha se livrado dele em definitivo, até que ele realmente pare de meter a mão, principalmente no Grêmio.

Não consegui ver nem ouvir o jogo ontem em função de um comprimisso pessoal inadiável. A caminho deste compromisso escutei um pouco no rádio um jogo onde o Grâmio dava espaços para o Vasco atacar até que saiu o primeiro gol. Apesar do desânimo, fiquei meis alguns minutos ouvindo sobre um Grêmio que contonuava atordoado em campo. Logo imaginei: "Putz, não vai dar".

Lá pelas 21:30 descubro que o Grêmio conseguiu empatar o jogo. Perguntei: "1x1"? O outro interlocutor responde: "Que nada! 3x3! Com direito a gol de empate do Gabriel no fim do jogo"! Depois desse relato e de ver os melhores momentos do jogo, cheguei à conclusão de que o Grêmio foi heroico no RJ. Era uma partida difícil e o Grêmio não tinha começado bem o jogo. Novamente Jonas fez gol. Que bom! Para um atacante de colégio que chutava 20 vezes em gol pra fazer 1, acredito que esta média anda diminuindo, sinal de que ele está melhorando. Gabriel fez um golaço com cara de Grêmio: chute seco, um míssil de canhota. Me lembrou o gol do Ailton na final do Brasileiro de 1996 contra a Portuguesa.

Agora alguém me explica a jogada EXTRATERRESTRE do André Lima para o segundo gol do Jonas. Aquilo não é coisa desse mundo! Fazendo o pivô no meio de dois zagueiros e tocando de letra para Jonas ampliar. Uma pintura de gol! Não pela conclusão de Jonas mas pelo lance do André Lima. Borges, pode colocar as barbas de molho!

Não foram três pontos mas também não saímos derrotados. Cinco jogos sem conhecer a derrota é um feito para um Grêmio que andava tão desacreditado. Logramos um ponto que pode vir a fazer a diferença mais tarde.

Seguiremos acreditando, afinal de contas, somos de Grêmio!

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EM TEMPO: o blog ficará "inativo" por 2 semanas a começar nesta segunda-feira, 11/10. O motivo é que este que vos escreve está a menos de 1 semana para seu casamento e precisa descansar um pouco depois de 13 meses de planejamento, organização e, principalmente, correria. Que neste intervalo nosso Grêmio siga grande e acumule mais pontos e vitórias com o sonho sempre presente de voltar a La Copa. DA-LE!!!

Habemus Presidente! E seu nome é Paulo Odone. Após uma espécie de conclave sacerdotal como na escolha de um novo Papa, tivemos a decisão sobre as candidaturas de Airton Ruschel e Paulo Odone à Presidência do Grêmio. Por ter maioria no Conselho Deliberativo, Odone foi aclamado Presidente sem a necessidade de o voto ir para o segundo turno, onde o associado escolhe o candidato. Vi, li, ouvi muitas reclamações da então situação que passará a ser oposição em pouco tempo sobre este pleito. Queriam que a escolha fosse "democraticamente" feita pelo associado.

Minha opinião quanto a isto é que estas eleições para Presidente tinham sido definidas já na eleição do Conselho. Quando 50% dos associados, de forma democrática, elegeram a chapa Renova Tricolor para o Conselho e as chapas Da-lhe Grêmio e Terceira Via não atingiram o quociente mínimo de 30% para colocar algum integrante no CD, ficou ali praticamente sacramentado que nas eleições para a Presidência algum candidato vinculado à Renova Tricolor sairia vencedor ainda no primeiro turno.

O que pesou para o associado naquela ocasião foram os resultados dentro de campo e a letargia da Direção em tentar mudar o cenário, principalmente por seguir um "planeja-amento evidentemente bem feito e bíssolutamente consistente" da então Direção de futebol. As mudanças vieram e hoje não somos mais um time rebaixável. Ao contrário. Somos a melhor campanha do segundo turno do BR'10 e temos chances de terminar o campeonato fazendo bonito. Pena, para a situação, que estas mudanças vieram tarde demais para as eleições.

Outro motivo que pesou para este insucesso foi o protecionismo corporativista exercido sobre o CD com a história da "famosa" Cláusula de Barreira. Tivessem os conselheiros da então situação terem votado por sua redução de 30 para 20%, estariam hoje dividindo com a oposição e a Terceira Via as cadeiras do Salão Nobre. Já a Terceira Via, esta foi uma agradável surpresa nas eleições pois conseguiu um quarto dos votos de Gremistas indignados com a situação atual do clube e sedentos por uma transformação radical na gestão. Esperamos que a Terceira Via CONTINUE terceira via pois sua presença engrandece a discussão entre os grupos.

Então, para resumir a ópera, a eleição para Presidente do Grêmio foi decidida DEMOCRATICAMENTE nas urnas, no dia 11/09, quando da eleição para o Conselho Deliberativo. Logo, com a maioria das cadeiras do CD, era fato que a eleição para Presidente seria decidida no primeiro turno da forma como ocorreu. E mesmo tendo votado devidamente adesivado e identificado com os projetos da chapa Renova Tricolor, isto é apenas uma análise baseada nos fatos concretos que ocorreram.

Fica o reconhecimento ao Presidente Duda por sempre ser autêntico e por demonstrar sem medo seu amor pelo Grêmio. Tentou fazer o seu melhor e entregou muitas coisas boas administrativamente para a gestão positiva do clube. Infelizmente não teve o dom político necessário para articular alianças que fizessem com que o carro chefe do Grêmio que é o futebol tivesse uma performance melhor.

Ao Presidente Odone, ficam as felicitações pela acachapante vitória nas eleições e os votos de que ele consiga fazer com que nosos Grêmio volte a ser um time vitorioso.

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O momento é de ascensão na tabela. Renato é realmente UM SANTO! Chegou com a desconfiança de todos (inclusive minha) mas tratou de baixar a cabeça, fazer o time render e fazer com que os desconfiados mordessem suas línguas.

Hoje é a vez de enfrentar o Vasco em São Januário. Se vencermos, ficaremos ainda mais perto da LA. Dá para chegar lá? Digo que sim, apesar de não contar com isso. Acredito que para um time que estava nas últimas posições da tabela, sonhar com LA agora é, como diz Renato, "se iludir". Mesmo assim, vamos seguir torcendo e alentando pois felizmente o futebol não é uma ciência exata. Basta vencermos todas em casa e cometermos alguns crimes fora que, quem sabe, estaremos novamente alentando o Grêmio ano que vem nas quartas-feiras e quintas-feiras às 22 horas rumo ao TRI DA AMÉRICA.

Mas como já diz Renato e Jack "O Estripador", vamos por partes. O pensamento tem que ser jogo a jogo. Começando hoje, serão dez finais de Libertadores para nós. O time tem padrão de jogo e os adversários estão voltando a tremer quando sabem que vão pegar o Grêmio pela frente, mas isso não é garantia nenhuma. As palavras do momento são FOCO para os jogadores e FÉ para a torcida.

Que os Deuses do Futebol nos ajudem novamente para rumarmos a mais uma vitória!

Por isso, fica aquele velho, batido mas sempre providencial desejo: COPAREMOS!!!

Por motivos de força maior, tudo que consegui foi ouvir metade do segundo tempo no rádio e ver os gols da partida na TV. Pelo que ouvi, nada fora do normal: time arrasador no primeiro tempo, meio dorminhoco no segundo, placar elástico et cetera. Porém, com mais uma vitória acabo caindo no lugar comum de perguntar "até onde vai tudo isso"?

Alguns fatos que colocam esta pulga atrás da orelha são, por exemplo, o padrão de jogo do time. Outro ponto a ressaltar é a volta da confiança e do futebol que andava meio ausente nos pés de nossos jogadores. Pra fechar com chave de ouro, a artilharia incontestável de Jonas que ganhou o respeito de admiração de muita gente pela lição de humildade e a emoção que sentiu na coletiva após o jogo contra o Grêmio "genérico". Mesmo assim, merece as críticas quando faz por onde.

Logo no início do campeonato torcíamos para não sermos rebaixados. Com a chegada de Renato, começamos a ter certeza de que o fantasma do rebaixamento estava finalmente sendo exorcisado. Mesmo assim, não nutríamos fortes esperanças no seu trabalho frente a casamata Tricolor.

Já agora o sentimento é diferente. Estamos chegando, de mansinho, como quem não quer nada querendo tudo. Portanto, adversário tremei!

Eu cheguei a comentar que existe uma linha tênue que diferencia time de grupo. O jogo de hoje foi mais uma prova cabal de que o Grêmio tem sim um GRUPO. O principal motivo pra essa afirmação é o padrão de jogo que o Grêmio adquiriu com Renato na casamata. Mesmo tendo que se virar nos trinta, St. Portaluppi consegue fazer com que o time seja forte, aguerrido e bravo.

No primeiro tempo tínhamos totais condições de definir o jogo, não fosse Jonas. Ok, ele é artilheiro do campeonato e quer abrir uma vantagem ainda maior em relação a seus concorrentes. Porém ele não pode se esquecer que ele não joga sozinho. Não foi um nem dois lances em que a fome do Jonas não permitiu que o Grêmio fechasse a conta e passasse a régua diante do fraco Vitória. Em um deles, Roberson corria livre, sozinho à direita na mesma linha de Jonas que, ao invés de tocar a bola para o companheiro fazer gol, quis definir tudo sozinho. Acabou perdendo a bola para os zagueiros baianos. O outro lance foi do gol do oportunista e sortudo Diego Clementino. Jonas queria matar o lance sozinho. Felizmente o goleiro bateu roupa e a bola sobour pro predestinado Clementino fazer o segundo tento.

Fora o egoísmo de Jonas o resto do time esteve super bem. Me lembrou aquele tempo bom do banguzinho que mesmo "não tendo os 11 titulares", ainda assim derrota seus oponentes. Para não ser injusto, faz-se necessário dizer que Gabriel e Lúcio comeram a bola. Eles foram os principais armadores do time e suas qualidades técnicas foram cruciais para que o time se movesse bem em campo.

Destaco o princípio de filme de terror no segundo tempo que mais uma vez testou os músculos cardíacos de grande parte da torcida. Mas no fim das contas, o 1x0 que pareceria se transformar em empate deu lugar a 2 gols em sequência pra terminar de vez com nosso sofrimento.

Vitória em cima do Vitória, mais 3 pontos na mala e a 8ª colocação na tabela. É o Grêmio, senhoras e senhores! Nunca duvidem dele! Seguimos confiantes no nosso time esperando que ele ainda nos apresente uma grata surpresa ao final do campeonato.

Quando falamos em time de futebol, estamos falando dos 11 jogadores considerados "titulares" para encarar os adversários. Até aí, tudo normal. Mas... onde entra o grupo nesta história? Bem, um time de futebol não tem apenas 11 jogadores. Tem muito mais. E quando infortúnios acontecem (lesão, suspensão, etc) precisa haver uma reposição para aquele jogador. O "time" já fica descaracterizado, segundo pregações da assessoria. Mas não com Renato.

Nosso ídolo-mór, Saint Portaluppi (prostrem-se, inglórios!) avisou a todos da assessoria que ele não lamenta lesões ou suspensões pois ele tem um ótimo grupo. Sim, existe um coletivo dentro do vestiário do Grêmio que, sob a batuta do nosso maestro, atua de forma coordenada e obediente taticamente esteja quem estiver em campo. Prova disso foi o jogo contra o São Paulo. Enquanto uns, às margens do lago que insistimos chamar de rio discursam de forma desgostosa a respeito das "baixas" do time, no nosso lado Renato diz: "eu não vou lamentar nada, pois tenho um ótimo grupo". O resultado foi uma atuação de luxo do Imortal fazendo com que, veja você, o time do "Ricky" tomasse de 4 (ModoIronia = [OFF]).

Hoje no Barradão não vai ser diferente. Se não me engano, serão 7 mudanças no time. Para alguns pode soar como uma derrota iminente. Não para o Grêmio. Nosso grupo, este sim um GRUPO de verdade, haverá de lutar constantemente para arrancar uma vitória em cima do Vitória.

Trocadilhos à parte, hora de grudar na telinha. O jogo será transmitido em canal aberto o que é uma desculpa a menos para não assistir ao Imortal.

Hoje, todos os caminhos levam para o sofá em frente à televisão para alentar o Grêmio.
COPAREMOS!!!