Quem pensou que a contratação de Ronaldinho iria ser um mamão com açúcar, deu com os burros n'água. Me causava estranheza o Milan abrir mão do jogador assim, no más. No entanto, não me surpeendeu que agora os milanistas queiram valorizar o jogador etenham pedido uma indenização para sua liberação. Faz parte de uma estratégia de mercado. Lei da Oferta x Demanda. Se não, vejamos: um jogador caro, que já foi ídolo e hoje além de estar fora dos planos, esquenta o banco de reservas no frio inverno europeu causa furor na torcida do time que o formou com a possibilidade da sua volta e movimenta a imprensa mundial em função disso. O que fazer? Liberar o jogador? Claro que não. É um ótimo momento para valorizá-lo, falar que ele é uma peça importante do time, a fim de lucrar algum montante na negociação. Ponto final. Sem trauma, just business.

Por isso, vai um aviso aos desinformados e corneteiros de plantão sobre a volta de R10: muita calma nesta hora. Mesmo não sendo mais o grande jogador do Barcelona duas vezes melhor do Mundo, estamos falando de uma negociação complexa, envolvendo um jogador que é uma marca mundial e não um meia-atacante do Alvoradense.

Realmente é frustrante não ver muita movimentação e um desfecho rápido para esta novela, mas como se diz no interior, "não se engorda boi com o olho". Resta seguir um conselho do Didi Mocó: aguarde e confie.

Para encerrar, um Feliz 2011 a todos! Que este ano que se avizinha seja copado de ponta a ponta pelo Tricolor!
COPAREMOS!!!

Ainda sobre o caso Ronaldinho no Grêmio...

Durante entrevista, a Presidente do flamengo Patricia Amorim fala que seu clube entra forte na briga por R10. Um repórter disse que Paulo Odone já tinha anunciado o acordo salarial com Ronaldinho, no que o vice de finanças (e existe alguém que saiba cuidar de finanças no flamengo?) Michel Levy (quem?) dispara que o Grêmio devia pagar os R$ 7M que teoricamente deve ao clube carioca pela transação com Rodrigo Mendes.

Ora, a gente até entende que um jogador com o apelo de R10 seja ferozmente disputado por grandes clubes. Mas cabe mencionar que este mesmo flamengo não tem muita moral para cobrar dívidas. Se o Grêmio "deve" R$ 7M ao rubro-negro, o que dizer em relação ao próprio clube carioca que deve quase R$ 1B ("B" é de bilhão).

Por isso, é com espanto e surpresa que pergunto novamente: existe alguém que saiba cuidar de finanças no flamengo?

Fim de ano e os clubes praticamente entram em recesso, quase como o poder judiciário. Mas, seguindo contra a maré, o Grêmio está mais ativo do que nunca.

Neste fim de semana a nova direção admitiu estar negociando a volta do Ronaldinho. O dentuço do clã A$$i$ Moreira quer encerrar a carreira no Grêmio e, de lambuja, fazer sua despedida da Seleção Brasileira na copa de 2014. A grande questão que fica é se vale a pena repatriar um jogador que saiu sem deixar um tostão para o clube. Na minha humilde opinião, SIM. VALE A PENA. Está na hora de trazê-lo de volta. O que foi feito, foi feito, é passado. A própria carreira em declive de R10 se encarregou de castigá-lo por um dia cuspir no prato que comeu.

Embora ainda haja muita resistência de quem se sentiu traído pela sua saída, acredito que, no momento em que ele vestir novamente o manto sagrado, até os mais contrários à ideia se renderão e alentarão o Grêmio. Respeito as pessoas que prezam acima de tudo o sentimento. Eu mesmo, durante muito tempo queria ver Ronaldo morrendo a míngua. Mas olhando estritamente para as oportunidades de crescimento e de negócio para o bem do clube, digo que, na minha opinião, sua traição prescreveu e ele terá o meu apoio total, a menos que me dê motivos para novamente querer vê-lo pelas costas.

Outro assunto em evidência é a possível troca de fornecedor de material. Sai de cena a Puma que entre erros e acertos ficou famosa por várias aberrações nas camisetas. Pelo que parece, a bola da vez é a Topper. Eu particularmente gosto desta marca. Seus materiais são de ótima qualidade, servindo não só a área do futebol mas também do Rugby, principalmente na Argentina. O desejo da maioria avassaladora da torcida é de ter uma Nike ou Adidas fornecendo material ao Tricolor. Porém, como Gremista prezo que a melhor fornecedora de material esportivo será aquela que mais vantagens trouxer ao Grêmio. Claro que se vier uma Adidas ou uma Nike oferecendo um bom modelo de parceria com o Grêmio será ótimo. E se for uma Topper ou uma Olympikus, muito bom também. Acredito fortemente que é quase impossível "assassinar" as camisas do Grêmio da forma como a Puma estava fazendo.

Resumindo, a opinião do blogueiro é curta e grossa: sim a Ronaldo e a Topper, caso venham. Estarei do mesmo jeito no Olímpico e na Arena alentando o Tricolor. Se nem Puma com Roth, Autuori e Silas conseguiu nos afastar do Grêmio, não vai ser Ronaldo com Topper, Nike ou o que quer que seja que vai conseguir.

28/11/1995
Eram 8 horas da manhã. Após acompanhar todos os jogos da vitoriosa campanha do BI da América, esqueci que havia aula e fiquei grudado à frente da TV. Vestindo o manto sagrado e segurando outro na mão, esqueci que o mundo existia a minha volta.

Em campo, do lado adversário, ninguém mais, ninguém menos que o poderosíssimo Ajax Amsterdam, Campeão invicto da Champions League 94/95. Não bastasse isso, o time era a base da KNVB, a Seleção Holandesa com nomes como Van der Saar, Litmanen, Overmars, os irmãos de Boer, Davids e Kluivert entre outros. Logo, não bastasse ser um clube holandês, era um TIMAÇO*.

O que eu vi foram 11 guerreiros Tricolores segurarem o ímpeto daquela Seleção em campo durante 90 minutos, mais a prorrogação. 0x0 nos 120 minutos, hora dos penais. Perdemos. 4x3. Choro, prostração e, por que não, orgulho. Afinal de contas, já tínhamos ganho do Hamburgo em 1983 que à época era uma potência europeia que ganhara da poderosa Juventus de Turim com Platini e tudo antes de sucumbir aos pés de Saint Portaluppi. Já agora, tínhamos lutado bravamente e enfrentado de igual para igual o ótimo time holandês*. Mas pênaltis, assim como a vida, é uma caixinha de surpresas.

Me lembro que os habitantes do aterro compraram tubos e mais tubos de deseinfetante Ajax (homônimo do time) para exibir nas ruas, compraram camisetas do clube nederlandse de balaio, além de fazerem um uniforme reserva para 1996 praticamente igual àquele utilizado contra o Grêmio em Tóquio.


14/12/2010
O time co irmão habitante do litoral lacustre porto alegrense sagra-se bi campeão da LA. Muito mais pelo fraco nível técnico dos adversários e dos atrapalhados hinchas do Estudiantes que acendem sinalizadores contra seu próprio gol, do que por méritos próprios. Vá lá, a taça foi pro armário. Asseguram o direito de ir para o mundial de clubes "PHIPHA" am Abu Dhabi nos EAU.

Voltados para o mundial, torcedores lacustres inflam-se com a então "possibilidade iminente" de serem bi campeões do mundo, ante a Internazionale de Milão que, após a saída de Mourinho, vem claudicante ao torneio. Muitos gastam um dinheiro que não têm comprando pacotes de viagens para os EAU. Como se não bastasse, compram turbantes, vestimentas árabes e tripudiam sobre o irmão mais velho e famoso que a recém garantira o direito de voltar a La Copa. Descobrem que seu adversário nas semi finais era um time africano, um tal Mazembe que quase ninguém conhecia. Antes da partida contra o co irmão, até nosso Twitter tinha mais seguidores do que a conta oficial do clube congolês.

O que me lembro - e, por sinal, me impede de parar de rir - é de ver a derrota acachapante sofrida pelo co irmão por parte deste time até então desconhecido. O que torna ainda mais vexatória esta despedida é o fato de o time africano ter vindo desfalcado de seu principal jogador. Resultado: Mazembe 2x0 co irmão. Pela primeira vez um time sul americano não disputará a final do mundial. 

Conclusão
Infelizmente, vida de Gremista não é fácil pois era fácil na época encontrar uma camiseta do Ajax. Tente achar uma do Mazembe agora. Se achar, me avise.

Mais do que isto, fizeram uma emissora gastar perto de R$ 2 milhões para colocar uma infraestrutura que "nunca antes na história deste país" tinha sido vista para ser utilizada em sua totalidade por apenas 90 minutos. Não 120 minutos, muito menos cobranças de penais.

Depois de tudo isso, vale a pena lembrar que o sonho colorado em Abu Dhabi continua. Afinal de contas, ainda se tem pelo menos 11 parcelas do carnê da CVC para pagar a indiada...

* a exaltação à nação holandesa vem do nome mesmo pois "de Brum" é a forma aportuguesada de "Van der Brujn", sobrenome holandês. Logo, minha admiração pela nação dos filhos da casa de Oranje não é mera coincidência.

PS: fui obrigado a dar uma pausa nas férias para comentar tal fato. :)

Assim como o Grêmio, o blog entrará em férias. É hora de planejar como agradar aos nossos 188 seguidores do Twitter e tantos outros amigos que vêm vez que outra visitar este humilde espaço.

Obrigado pela companhia de vocês nestes quase 3 meses de blog. Tudo foi meio que feito na correria e espero que em 2011 possamos ter um blog muito melhor com informações de qualidade.

Bom Natal e Feliz Ano Novo. 2011 é logo ali e ainda teremos muita coisa para comemorar!

Avante Grêmio!

Se há algo pra ser dito após esta última rodada do BR'10, seria que tudo terminou como tinha que terminar para o Grêmio. Tivemos uma apresentação de luxo que chegou a causar - pelo menos em mim - certa confusão. Era meio difícil saber se o Grêmio tinha jogado tão bem assim, ou se o adversário era tão fraco. Logo me lembrei que nosso rival este domingo era adversário direto ao quarto lugar, e à chance de poder disputar a Libertadores em 2011.

Foi um excelente jogo. O Grêmio mostrou que tem muito futebol e simplesmente atropelou o Botafogo em um jogo sem sobressaltos. Após André Lima abrir o placar o jogo deu uma amornada. Felizmente, Jonas fez 2x0 mais pro final do 1º tempo, aliviando o coração de mais de 45 mil Gremistas que lotavam as tribunas do Olímpico Monumental. Não podíamos encerrar nossa participação no campeonato sem um gol de Douglas, contando com um passe açucarado de André Lima. O Botafogo até então encarado como umadversário difícil, não foi mais do que uma fumacinha, tamanha a superioridade Gremista.

O placar do jogo e a quarta colocação ao final do campeonato fizeram justiça a caminhada do Grêmio de Renato. Se há um acerto na conturbada gestão de Duda Kroeff, este foi a vinda de Renato. E foi com ele que saímos da 18ª colocação ao G-4, o topo da tabela. Tivesse ele vindo antes e alguns tropeços terem sido evitados, estaríamos brigando pelo título e, por que não, comemorando o Tri brasileiro.

Conjecturas a parte, é com felicidade e esperança que vemos o fim deste Brasileirão. Felicidade por sermos o virtual "campeão do segundo turno", por termos 60% de aproveitamento positivo de Victor em cobranças de pênalti contra o Grêmio, por termos pelo segundo ano seguido o melhor ataque do campeonato e por termos o artilheiro do campeonato, Jonas.

E finalmente, temos esperança de podermos estar em uma Libertadores ano que vem comandados pelo Santo Portaluppi. Mesmo que não estejamos na LA, temos certeza que Portaluppi e seus 11 terão tudo para fazer-nos gritar "É CAMPEÃO" em 2011.

Parabéns Grêmio pela recuperação e por encerrar o BR'10 em grande estilo. E obrigado por mostrar a nós torcedores que vale a pena ter fé acreditar em ti.

COPAREMOS!