Ficamos órfãos de um Grande Gremista

Tem pessoas que passam pela vida quase despercebidas. Já outras deixam um legado para nos inspirar a fazer nosso melhor.

Ontem o ex-presidente Rudy Armin Petry, ou simplesmente "Seu Petry" nos deixou. Aos 91 anos, o dirigente Hexa Campeão Gaúcho, Diretor de Futebol Campeão da Libertadores e do Mundial em 1983 e com tantas participações inesquecíveis na história do Grêmio, nos deixou. Este membro do Panteão Gremista descansou e está agora perto de Lara, Irany Santana, Fernando Kroeff, Everaldo e tantos outros que marcaram a história do Grêmio.

O "Seu Petry" vai embora com um título do qual muito se orgulhava: o da ACEG (a Associação dos Cronistas Esportivos), honraria concedida a ele em função de seu ótimo relacionamento com a imprensa.

O "Seu Petry" era de uma classe de dirigentes praticamente extinta, que se dedicava ao clube por amor, nunca pensando em dinheiro ou projeção profissional. Fazia isso porque gostava e nem ele mesmo entendia como conseguia se dedicar tanto pelo Grêmio. Se dedicou tanto que foi um verdadeiro vencedor. Com serenidade e habilidade para administrar o clube, sempre blindou o Grêmio com seus "assuntos de economia interna". Podemos dizer sem medo de errar que o "Seu Petry" era Gremista com "G" maiúsculo.

Que o legado do "Seu Petry" sirva de exemplo a todos aqueles que estão ou pretendem estar a frente do Grêmio, já que ele agora agora vai cuidar dos assuntos de economia interna do Grêmio lá de cima.

Vai-se o homem, fica a história. Cuida bem do nosso Tricolor aí de cima, "Seu Petry"!
E descanse em paz.