Não deu. De novo

Resumo da ópera: veremos a Libertadores cair nos braços de outro clube. Felizmente, nosso maior temor não vai se concretizar, evitando uma hecatombe em Porto Alegre.

O que posso dizer é que o time lutou com as armas que tinha. Não fez feio, ao contrário, levou perigo à meta dos Cruzados algumas vezes. Porém, a falta de efetividade ofensiva foi letal contra as pretensões do Grêmio. Mesmo tendo apenas QUATRO titulares, nosso time mostrou dignidade e somente no final do jogo recebeu o golpe de misericórdia, do Universidad Católica.

Guardadas as devidas proporções, a eliminação de ontem foi semelhante a da LA 2009. Naquela oportunidade tínhamos um time médio para bom, e um treinador que não era ruim mas não absorveu o espírito Gremista e afundou. Já neste ano temos um técnico que não é nenhuma sumidade mas é bom. O problema está no plantel. Em comum, o velho problema da preparação física, evidenciado pelo alto número de lesões.

Fato importante: não temos grupo. Inexistem peças de reposição a altura dos titulares. A espera pela volta daquele que, ainda bem não voltou, foi crucial para desviar totalmente as atenções da direção acerca de contratações que poderiam qualificar o time. Os jogadores que vieram ainda não deram o retorno esperado (o Carlos Alberto, por exemplo até já foi mandado embora).

Que a direção pense com carinho em um título brasileiro este ano e que prepare o time para tal. Precisamos de reforços de verdade, não podemos nos pendurar na "imortalidade". Deixemos a imortalidade para o hino e não a transformemos em uma cortina de fumaça para encobrir a falta de efetividade em montar um grupo qualificado.

Agora é a decisão do Ruralito e foco no Brasileirão. Precisamos de um título grande este ano.